Tenho lido e me preocupado em como colaborar para que esta fase de COVID-19 seja o mais suave para os colaboradores de nossas empresas.
Reparei alguns detalhes que gostaria de compartilhar:
1 – Agende as conversas
Este é um costume que a gente já cultivava fortemente na empresa, mas reparei que ganhou uma nova dimensão com esta crise. Temos que nos atentar que nesse momento não fazemos um home-office tradicional, bem pensado, planejado.
É um home-office cheio, complexo.
Algumas pessoas não têm espaço físico para fazerem mais de uma vídeo ao mesmo tempo. As obrigações familiares intercalam e sobrepõem as profissionais. Com tudo agendado todo mundo pode se organizar, dividir as tarefas em casa e trabalhar focado. Improviso nunca é bom, e agora temos menos espaço para ele.
Um exemplo de uma semana típica na minha agenda com equipe.
E não se esqueça de deixar uns espaços para almoço e lanche!
2 – Use e não use vídeo
Esta é uma dica que soa contraditória. Mas não é.
Alterne entre conversas com e sem vídeo.
As conversas com vídeo são importantes, pois humanizam, aproximam. Entretanto, elas nos cansam mais.
O pequeno atraso entre o som e a imagem dá tilt em nosso cérebro e assim vai nos cansando. Em especial em reuniões com muitas pessoas pode ser mais complicado, e com internet lenta.
Em geral, começo as reuniões com vídeos ligados, mas depois fazemos a maior parte com as câmeras desligadas.
3 – Troque o Whatsapp pelo Telegram
Esta é uma prática que eu já defendia.
Como quase todas as pessoas usam o Whatsapp para questões pessoais, por que não usar o Telegram para as profissionais?
Assim conseguimos separar um pouco mais as duas situações e você pode silenciar e ativar nos momento adequados.
Fica mais vital nos dias de hoje, pois os contatos pessoais estão todos virtuais e os horários de trabalho podem estar não sincronizados.
Vale a pena testar.
Bônus: Passe segurança
Nesta época é importante buscar ter clareza, mesmo reconhecendo que todos nós estamos perdido com as incertezas do futuro.
Humanizar a dúvida, o cansaço e as incertezas é vital, pois somos, antes de tudo, humanos… Temos medo do inimigo invisível e uma vontade tremenda de voltar para a vida normal, ou para o novo normal.